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A morte de um paciente suspeito de infecção pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) no Hospital de Cirurgia volta a alertar pacientes e parentes sobre os casos em Sergipe. A infectologista da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Cirurgia (CCIH), Dra. Mariela Assis, afirmou, por meio da assessoria de comunicação, que atualmente existem 14 casos confirmados.

“Tivemos nos meses de abril e maio [até 21/05] 14 casos confirmados, lembrando que o exame para detecção desta bactéria é realizado semanalmente nos leitos da UTI Geral e em todo o Hospital em pacientes provenientes de outras instituições com mais de 72h de internação”, esclarece.

Sobre o número de óbitos, a infectologista esclarece que “O número de óbitos não é contabilizado desta forma, pois sabemos que nem todos os óbitos de pacientes positivos para KPC estão relacionados como causa à infecção por tal bactéria, posto que o paciente pode apresentar swab [instrumento para a realização do exame]positivo para KPC e estar apenas colonizado”, aponta a infectologista que enfatiza o tratamento para os casos.

“Todos os pacientes positivos para KPC ficam sob isolamento de contato. O tratamento para infecção por KPC é realizado com antibióticos de amplo espectro associados, dependendo do foco infeccioso; deixo claro que nem todos os pacientes positivos para KPC fazem uso desses antibióticos, pois podem ser apenas colonizados por tal bactéria”, enfatiza.

Vigilância Sanitária

A Coordenação Estadual de Controle de Infecção relacionada à assistência a saúde (Ceciras) da Vigilância Sanitária Estadual também realiza o monitoramento de casos. Segundo a Ceciras, de acordo com dados de maio desse ano, são 28 casos colonizados, ou seja, possuem a bactéria, mas não têm infecção confirmada, com KPC no Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse).

A Ceciras faz um alerta em relação à responsabilidade de pacientes, visitantes e equipe de saúde para evitar a KPC. Segundo a coordenação de controle de infecção é importante que todos faça uso rotineiro de higienização das mãos, por meio do álcool gel e que as roupas próprias, como luvas e jalecos, para entrada na UTI não sejam retiradas em nenhum momento.

Fonte: Portal Infonet