Ao comemorar os 163 anos de Aracaju, o sentimento principal é o da gratidão. A Deus, pela dádiva da vida, e a todos aqueles que ajudaram a construir esta cidade, desde o seu fundador, Inácio Barbosa, que com talento, inteligência e coragem tornou Aracaju a capital de Sergipe, fator decisivo para o desenvolvimento do Estado. Como prefeito, me sinto muito feliz por poder dar a minha parcela de contribuição ao progresso e crescimento de Aracaju”.

Com esta mensagem, o prefeito Edvaldo Nogueira deu início, na manhã deste sábado, 17, às comemorações pelo aniversário da cidade. O primeiro evento alusivo à data foi a Missa em Ação de Graças, que ocorreu na Igreja do Santo Antônio. Em seguida, foi realizada a cerimônia em homenagem a Inácio Barbosa, na praça que leva o nome do fundador, com aposição de flores no obelisco e acendimento da pira. Autoridades políticas, como o vice-governador Belivaldo Chagas, o prefeito Padre Inaldo (Nossa Senhora do Socorro) e o deputado federal André Moura, além de deputadas estaduais, vereadores e secretários municipais acompanharam as solenidades. A primeira-dama Danusa Silva acompanhou o prefeito nos eventos.

Na missa, o prefeito revelou que pedidos fez a Deus neste dia, em relação à cidade. “Pedi paciência, para que eu possa continuar trabalhando em prol dos aracajuanos, mesmo diante das dificuldades; mais coragem, para enfrentar todas as adversidades; e pedi a Deus que dê a mim e a todos os aracajuanos sorte e felicidade, para que possamos alcançar o objetivo de transformar Aracaju novamente na capital da qualidade de vida do Brasil”, afirmou.

Responsável pela celebração da cerimônia religiosa, o arcebispo de Aracaju, Dom João José Costa, ressaltou que o dia 17 de Março é “uma data muito significativa, pois comemora o aniversário da cidade que todos amam”. Também presente na missa, o arcebispo emérito Dom José Palmeira Lessa destacou que “Aracaju chega aos 163 anos graças ao talento e à união do seu povo, que trabalhou e trabalha pelo crescimento e desenvolvimento da cidade”.

Para a vice-prefeita Eliane Aquino, a missa representa “uma benção de Deus para a cidade”. “É necessário ter esta crença em Deus que nos dá força e nos motiva para continuarmos cuidando da cidade, que é linda, de uma população extremamente acolhedora e que ama a sua terra”, destacou. Ela ressaltou ainda que “cada um deve fazer a sua parte para que a cidade se torne, cada vez mais, mais inclusiva e justa, olhando, principalmente, para os que mais precisam”.

"Inácio, grande estadista"

No segundo evento da manhã, o prefeito Edvaldo Nogueira, o vice-governador Belivaldo Chagas e o presidente da Câmara, Nitinho Vitale, realizaram o hasteamento das bandeiras. Houve também o acendimento da pira pelo prefeito, e a aposição de flores, feita por Edvaldo e Belivaldo, no monumento em homenagem a Inácio Barbosa.

No discurso, durante a homenagem ao fundador da cidade, o prefeito Edvaldo Nogueira disse que, embora este ato se repita todos os anos, seu significado é “extraordinário”, pois celebra o exemplo de trabalho e determinação de um “grande estadista”. “Com este gesto de colocarmos flores no obelisco onde estão os restos mortais de Inácio Barbosa, nós nos reportamos há 163 anos, para homenagear a atitude de um grande estadista. A humanidade e, sobretudo, o nosso país, carecem de estadistas que governem com a visão de futuro, mas sem perder o olhar no presente”, afirmou.

Edvaldo destacou que “Inácio Barbosa era dotado de inteligência, perspicácia, conhecimento, talento administrativo, sabedoria de conciliar interesses e, acima de tudo, a sua visão de futuro”. “Inácio Barbosa não se intimidou diante daqueles que eram contra o progresso do Estado. Ele aprovou o decreto de transferência da capital, esperou a noite e concretizou a mudança. Nós, que chegamos ao século XXI, devemos a Aracaju de hoje a Inácio e a todos que construíram, com talento, dedicação e determinação, esta bela cidade”, reforçou.

Ao falar dos primeiros 14 meses do seu governo atual, Edvaldo citou as dificuldades enfrentadas no início da gestão, notadamente as dívidas herdadas, cujo acúmulo chegava a R$ 540 milhões; as paralisações na coleta do lixo, no funcionamento das escolas e o atraso salarial dos servidores.

“Chegamos a este 17 de março de 2018 com a cidade vivendo outro momento. Superamos os principais problemas, mas novos desafios se impõem, em áreas como Mobilidade Urbano, Saúde, Segurança e crescimento da cidade. Sabemos onde queremos chegar: em 2020, ao concluir este mandato, Aracaju estará numa situação muito melhor do que a encontrei em 2016. Com paciência, fé, amor, coragem e planejamento, levaremos Aracaju adiante”, afirmou.