Cerca de cemmanifestantes, moradores dos bairros Lamarão, Japãozinho e Santa Maria ocupam, nesta quarta-feira (12), o auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, em Aracaju, para reivindicar a implantação de um hospital neurodivergente, entre outros pedidos.
Eles estão no local desde essa terça-feira, e estão sendo monitorados pela Guarda Municipal. De acordo coma gestão municipal, eles já foram recebidos por uma comissão formada por secretários municipais. Os manifestantes exigem a presença da prefeira Emília Corrêa.
As entradas do prédio estão fechadas e os manifestantes informaram que não conseguem sair do local. A equipe da TV Sergipe conseguiu falar com uma das moradoras através do portão.
"Duas vezes a gente sentou junto com Emília pra conversar. Ela passou todas as demandas para os secretários e até agora não foi resolvido.(...) Prenderam a gente ontem à noite. A nossa família, o grupo da gente estão trazendo alimentação para gente", disse Viviane, do Bairro Lamarão, uma das organizadoras do ato.
A gestão municipal informou que solicitou a indicação de representantes para compor uma comissão de trabalho com a prefeita e gestores das áreas envolvidas. O objetivo é tratar das pautas de forma organizada, mas, segundo a prefeitura, até o momento, os moradores não apresentaram os nomes dos representantes.
De acordo com a gestão, Emília Corrêa já havia recebido os moradores do residencial em duas ocasiões anteriores, sendo a mais recente no mês de março.
Na época, as demandas discutidas incluíam a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), melhorias no CRAS, transporte escolar, creche e escola, atendimento a crianças com necessidades especiais e segurança viária.
A administração municipal listou ações que vêm sendo adotadas: a reserva do terreno para a construção da UBS, a implantação de uma linha de transporte escolar exclusiva e a destinação de uma equipe de saúde para atender diretamente a comunidade.
Ainda de acordo com a prefeitura, apesar dos avanços e do diálogo, a nova pauta relacionada à criação de um hospital neurodivergente não fazia parte das demandas anteriores.
A Prefeitura de Aracaju reafirmou seu compromisso com o diálogo democrático, a transparência e o respeito às comunidades, mantendo-se à disposição para seguir construindo soluções.
Fonte: G1SE




