Sindifisco repudia parcelamento de salários dos servidores aposentados

Publiciado em 10/01/2018 as 08:54

Em assembleia extraordinária, na tarde desta terça-feira (9), os auditores e auditoras fiscais de tributos repudiaram o anúncio de novo atraso da folha de pagamento e o parcelamento de salários de aposentados da Administração Estadual. Em nota oficial, o governo estadual divulgou que os aposentados e pensionistas cujos vencimentos são acima de R$ 2.500 receberão até esse valor no sábado (13), e o restante devido em data ainda a ser divulgada.

“Dessa forma, o governo estadual insiste em não cumprir com a decisão do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TC/SE). O Colegiado do TC/SE determinou que o pagamento dos auditores fiscais – e de outras categorias que recorreram com ações similares_ deva ser realizado no mês trabalhado. E o pior, para além de atrasar os salários dos servidores ativos, o estado ainda de forma perversa volta a parcelar os proventos dos aposentados e pensionistas”, critica o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza.

Indicativo de greve

Caso o governo estadual deixe de fazer o pagamento de janeiro, no mês trabalhado, a assembleia do Sindifisco aprovou por unanimidade indicativo de greve na Secretaria da Fazenda (Sefaz), a ser deliberado no dia 31 deste mês. “A nossa categoria volta a cobrar do governo estadual uma política eficaz de incremento da arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Muito embora a arrecadação dos tributos estaduais tenha crescido no exercício de 2017, em relação a 2016, ela poderia ter aumentado muito mais, caso o governo adotasse medidas que priorizasse o incremento da arrecadação. Potencializando essa arrecadação, a administração poderá honrar o calendário de pagamento dos salários do funcionalismo, bem como melhorar a prestação dos serviços públicos estaduais”, defende o presidente do Sindifisco.

Reforma da Previdência

Durante os informes, o diretor de Relações Intersindicais, Ivan Oliveira repassou informações relativas a agenda de luta em todo o Brasil contra a votação da Reforma da Previdência organizada unitariamente pelas centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical). No início do mês, dia 8, em nota conjunta, as centrais reafirmaram a posição unitária contra a proposta do governo e convocaram os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la. Da jornada