Advogado de Amorim, Márcio Conrado, chama atenção para investigações surgirem em ano eleitoral

Publiciado em 16/03/2018 as 18:45

Causa estranheza quatro anos após o pleito de 2014, surgir um áudio de natureza particular, entre terceiros estranhos, onde o senador Eduardo Amorim não participa, nem o deputado federal André Moura, assim como o deputado estadual Luciano Pimentel. Não é visto qualquer ligação telefônica desses terceiros sendo estabelecida com nenhum dos parlamentares, ou seja, a ligação é realizada entre particulares, que fizeram comentários sobre suposta compra de votos. Portanto, é preciso que seja explicado perante a população, que se as afirmações foram feitas por esses terceiros, que eles possam esclarecer.

É necessário frisar que essa investigação é alheia à campanha eleitoral de 2014. No momento em que estava sendo apurada a ocorrência ou não desses delitos, ou seja, após um inquérito policial relativo a supostos crimes de pedofilia e prostituição infantil, se pegou uma interceptação entre particulares, dizendo que houve uma suposta compra de votos dessas autoridades. Autoridades essas que não participaram das ligações, não foram acionados por nenhum desses terceiros, e não tiveram e nem têm qualquer ingerência em relação a isso. Não existe nenhuma compreensão e diálogo dos parlamentares. Eles de fato desconhecem essas supostas compra de votos entre terceiros.

É preciso sublinhar também que durante toda a campanha e pós-campanha eleitoral, nós não tivemos qualquer tipo de ação, representação ou algo parecido, que colocasse sobre suspeita os votos alcançados pelo senador.

Enquanto assessor jurídico e advogado que estou, e que atuei também nessa mesma época, posso ressaltar que nós não recebemos qualquer impugnação por parte do Ministério Público. Nem mesmo pela coligação adversária ou de terceiros, que pudessem dá conotação de eventual compra de votos.

Portanto, a defesa está tranquila e o senador toma esse fato como estranho, nos causando surpresa e expectativa para que seja esclarecido o mais breve possível.



Márcio Conrado
(Assessoria Jurídica)