A Procuradoria Geral do Município de Aracaju informou nesta sexta-feira (24), em coletiva à imprensa, que vai levar à Justiça irregularidades encontradas no inquérito que apurou desvio de verbas públicas no Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, montado pela prefeitura da capital para receber pacientes com a Covid-19.

Segundo a investigação, encabeçada pela Polícia Federal (PF) em Sergipe com a participação da Controladoria Geral da União (CGU), há indícios de que a empresa contratada foi favorecida. No dia 7 de julho foi realizada uma operação na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na sede da empresa e em casas de servidores públicos envolvidos na contratação.

Durante a entrevista, o procurador do município Sidney Cardoso informou que foi identificado inconsistências no procedimento de investigação no que diz respeito a uma nota técnica da Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com o procurador, a operação motivou uma reanálise dos documentos, que teria comprovado a inexistência dos desvios. E que durante o processo, solicitou à CGU a nota técnica preparada pela instituição, mas o documento foi negado.

Relembre o caso

A Polícia Federal deflagrou no último dia 07, a Operação Serôdio, com o objetivo de obter provas para investigação que apura suposto desvio de verbas públicas, associação criminosa, corrupção, fraudes na licitação e na execução do contrato para montagem da estrutura necessária ao funcionamento do Hospital de Campanha de Aracaju.

Foto AAN