Senador Elber Batalha questiona reajustes sucessivos de combustívei

Publiciado em 21/01/2018 as 05:21

O senador Elber Batalha (PSB) tem aproveitado o recesso no Congresso Nacional para ouvir as demandas dos sergipanos e um dos principais questionamentos tem sido sobre os sucessivos reajustes dos preços dos combustíveis nos postos de gasolina. Para o parlamentar, o governo até está tentando acertar do ponto de vista econômico, mas tem que adotar medidas que minimizem o sofrimento da população.

“Estamos vivendo ainda sobre forte crise ética, financeira e institucional. A população está sofrendo muito com erros do passado e o atual governo federal tem até buscado algumas medidas de contenção, mas até para isso é preciso priorizar o povo, sobretudo os mais pobres. Vejo que algumas medidas são corretas do presidente, mas infelizmente as coisas não estão se ajustando. Estes constantes reajustes do preço do combustível estão onerando os bolsos dos trabalhadores de uma forma geral”, comentou.

A Petrobras anunciou no ano passado uma nova política de revisão dos preços, acompanhando as condições do mercado para enfrentar a concorrência de importadores. Com isso, há muita instabilidade nos preços dos combustíveis, que podem mudar diariamente. Na avaliação também pesam informações sobre o câmbio e cotações internacionais.

“Faço oposição ao governo, mas não faço oposição ao Brasil. Tenho a mesma linha do senador Valadares (PSB) e acho que por mais que o presidente esteja tentando acertar, ele tem que medir cada ato com cuidado para não prejudicar o povo, para amenizar o sofrimento das pessoas. Há uma variação no preço dos combustíveis, mas é sempre para mais e vamos chegar ao absurdo de pagar R$ 5 por um litro de gasolina, o que é inviável para os trabalhadores”, completou o senador.

Por fim, Elber Batalha levantou outra preocupação, agora quanto o transporte público. “A gente fica com receio de vir em seguida mais um reajuste no preço das passagens do transporte coletivo. Com essa instabilidade toda, as empresas passam a ter argumentos para pressionar os gestores municipais a aumentar a tarifa, o que é ainda pior para os trabalhadores. Sem contar que nem sempre esse serviço é prestado com qualidade e eficiência”.