Aids: especialista reforça a importância do apoio de amigos e familiares
Décadas depois do primeiro caso de Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), no Brasil, a doença ainda gera polêmica, isso porque ela, que é causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), ainda tem um alto índice de mortalidade e um dos meios de transmissão é a via sexual. Segundo a UNAIDS, programa das Nações Unidas que tem a função de criar soluções e ajudar nações no combate à Aids, no mundo, cerca de 3,7 milhões de pessoas convivem com a doença.
A psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, entende que pessoas soropositivas devem viver sem culpa e com o apoio de amigos e família, pois o acolhimento é muito importante até por questões sociais, já que as pessoas soropositivas ainda sofrem preconceito. “Ao se deparar com o diagnóstico, a primeira sensação pode ser de perda, de isolamento, de culpa ou vergonha, e, nesse momento, o apoio psicológico pode permitir que o paciente trabalhe diretamente as suas crenças negativas mais impactantes com a finalidade de permitir que a sua vida retome seu fluxo natural”, reforça Sarah Lopes.
É muito importante expressar amor e carinho pelos seus familiares ou amigos, justamente da mesma forma que antes. Assim como ser otimista, pois, uma pessoa soropositiva, mesmo que ainda não tenha desenvolvido a Aids, poderá potencialmente permanecer saudável e com vida normal, seguindo as recomendações médicas.
“A rede de apoio entre amigos e família deve ser criada com a finalidade de manter o grupo unido e permitir que o paciente possa se sentir a vontade para ser quem é. Nesse momento, não cabe culpados, apenas ouvir e apoiar sempre que necessário”, assevera
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