Apesar da pandemia, indicadores de qualidade do fornecimento de energia têm melhorias

Publiciado em 14/10/2020 as 05:55

Os impactos econômicos da pandemia aqui em Sergipe foram significativos. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), analisado pela assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, 1.210 lojas foram fechadas nos primeiros seis meses de 2020 e mais de 3,3 mil pessoas ficaram desempregadas neste segmento. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE, apontam que no segundo trimestre deste ano, Sergipe tinha a 2ª maior taxa de desemprego do país, com um percentual de 19,8%. 

Mesmo diante desse cenário de crise, alguns segmentos continuaram mantendo os serviços e, mais ainda, investindo em constantes melhorias. Como é o caso da Energisa Sergipe, que apesar de ter sofrido impactos com redução de equipes durante o período crítico da pandemia, adaptação de rotina dos profissionais para obedecer aos protocolos determinados pelos órgãos de saúde e aumento de inadimplência dos clientes, registrou melhoria nos indicadores de qualidade do fornecimento, que são monitorados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Eles medem a frequência (FEC) e a duração (DEC) das ocorrências de falta de energia em um determinado período, partindo do princípio de que, pelas características do serviço, a energia está sujeita a um determinado grau de interrupção e cabe à Aneel estabelecer os limites regulatórios desses indicadores, quer dizer, qual o nível aceitável de falta de energia. 

Nos últimos 12 meses, a Energisa Sergipe registrou uma melhoria de 6,3% no indicador FEC, em relação ao ano anterior. Ou seja, houve uma redução na quantidade de vezes, em média, em que ocorreu interrupção nas unidades consumidoras atendidas pela empresa. Além desse, outro indicador que também apresentou melhoria nesse mesmo período foi o DEC, com 1,4% de diferença. 

Os resultados desses indicadores demonstram que a redução da duração e da frequência de interrupções de energia em cada unidade consumidora é fruto de um conjunto de fatores que envolvem o seccionamento de rede, melhorias nas manutenções corretivas e preventivas, investimentos em automação, construção e ampliação de novos alimentadores, capacitação e atuação das equipes e gestão de produtividade. Todas as ações visam atender cada vez melhor os clientes com segurança e confiabilidade. 

Até o final deste ano, mais de 9,5 milhões serão investidos pela Energisa Sergipe somente na instalação de equipamentos que atuam para diminuir interrupções do fornecimento de energia. “Esses equipamentos permitem que em situação de contingência o remanejamento automático das cargas seja realizado remotamente a partir do Centro de Operações Integrado da Energisa Sergipe, possibilitando assim agilidade no restabelecimento de energia elétrica e minimizando a quantidade de clientes impactados”, explica o Coordenador de Planejamento do Departamento de Operações da Energisa Sergipe, André Dantas.

  

Ao todo, a Energisa Sergipe já investiu cerca de R$ 37,6 milhões no 1º semestre de 2020. Até o final do ano a distribuidora pretende investir aproximadamente R$ 79 milhões, deixando o sistema elétrico cada vez mais robusto e eficiente.

 

 

Da Assessoria