O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, o secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas, e o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire.
Após o Banco do Nordeste anunciar, durante a COP30, em Belém (PA), a destinação de R$ 50 milhões para projetos de preservação e recuperação da Caatinga, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou, nesta quarta-feira (12), um aporte do mesmo valor. Juntos, os investimentos somam R$ 100 milhões e integram o Plano Brasil-Nordeste de Transformação Ecológica, lançado oficialmente no evento.
A iniciativa marca uma ação coordenada entre os dois bancos públicos de desenvolvimento, com foco em ampliar o alcance das políticas de sustentabilidade e restauração ambiental no semiárido brasileiro. O anúncio contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e do diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire.
Para Aldemir Freire, o novo aporte demonstra a força da cooperação entre instituições financeiras públicas e o reconhecimento da relevância da Caatinga na agenda climática nacional. “A decisão do BNDES de aportar mais R$ 50 milhões reforça a importância estratégica da Caatinga e demonstra a sinergia entre os bancos públicos de desenvolvimento. Essa atuação conjunta potencializa os resultados e amplia o alcance das ações voltadas à restauração do bioma. Nossa intenção é de que cada real investido gere benefícios ambientais duradouros e fortaleça as comunidades que dependem dela para viver”, afirmou.
De acordo com Aloizio Mercadante, a parceria reflete o compromisso do BNDES com o desenvolvimento sustentável da região Nordeste. “O BNDES entende que o bioma Caatinga é parte essencial da resposta brasileira às mudanças climáticas. O plano que lançamos hoje busca unir esforços com o Banco do Nordeste e outras instituições para promover a restauração ecológica e fortalecer as cadeias produtivas locais, gerando emprego, renda e preservação ambiental”, destacou.
Com o plano, o BNB e o BNDES consolidam uma frente integrada de apoio à sustentabilidade no semiárido, somando forças para proteger o único bioma exclusivamente brasileiro. Os recursos serão aplicados em projetos de reflorestamento, manejo sustentável e recuperação de áreas degradadas, reforçando o papel do Nordeste como protagonista na agenda de transição ecológica do país.
Fonte: Jornal da Cidade




