Machado: "Governador precisa falar mais alto, porque ninguém ouviu grito pelo Velho Chico"
Há uma semana, governadores de Estados do Nordeste foram convidados para uma reunião intitulada de "Grito pelo Velho Chico", da qual participariam os gestores da Bahia, Sergipe, Pernambuco e Alagoas, mas que contou apenas com a presença do governador sergipano Jackson Barreto e do alagoano, Renan Filho - talvez por serem os Estados mais afetados pela seca.
No entanto, para o ex-deputado federal José Carlos Machado, a ação não surtiu o efeito esperado. "Penso que os governadores, especialmente os de Sergipe e Alagoas, que são os Estados mais afetados pela seca do Rio, precisam gritar mais alto, porque nem a população nem a classe política ouviram", alerta Machado.
Ou seja, para Machado, o governador precisa tomar providências de proporções semelhantes às que a constante redução da vazão do São Francisco e sua morte anunciada poderão causar ao Estado. "Sergipe precisa muito desse Rio. É um dos patrimônios mais importantes que temos e não podemos perdê-lo", diz Machado.
Por isso, ele sugere que a bancada sergipana se una em prol de soluções a curto, médio e longo prazos. "O fim da redução da vazão é uma delas, pois se continuar reduzindo, vai faltar água para, pelo menos, a metade da população sergipana", ressalta.
"A classe política de Sergipe tem que se unir e pedir apoio ao Governo Federal, à Codevasf, e a quem puder ajudar", acrescenta Machado, lembrando que a situação seria ainda pior se o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não tivesse emprestado equipamentos usados para a captação de água
Nota da tendência articulação de Esquerda do PT propõe voto nulo ou branco no segundo turno
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