“Voltar a comer macaxeira, por exemplo, para as pessoas, é só macaxeira. Mas, pra nós, vê-lo consumir o alimento é uma vitória, é milagre”. Essa fala é de Cleonice Silva, mãe de Alef José, um menino diagnosticado com TEA.
A história da criança e de sua mãe, Cleonice Silva, é um testemunho de como intervenções especializadas podem ressignificar batalhas diárias e transformá-las em vitórias celebradas com lágrimas de felicidade.
Tudo começou com uma regressão que alarmou a mãe. Cleonice observou, com o coração apertado, seu filho deixar de fazer coisas que já dominava. "Ele foi regredindo, desaprendeu a falar, a socializar, a se alimentar e foi apresentando dificuldades em outras habilidades", relata. O diagnóstico, recebido há dois anos, nomeou o desafio, mas a jornada de superação estava apenas começando. Uma das maiores batalhas era a seletividade alimentar extrema, uma característica comum no espectro, onde texturas, cores, cheiros e sabores podem ser aversivos.
Foi então que o acompanhamento com uma nutricionista especializada entrou em cena e se tornou um divisor de águas. A profissional foi além da prescrição de uma dieta: trabalhou a relação do menino com a comida, as sensações e a autonomia. E os resultados, embora pareçam simples para alguns, são monumentais para a família.
"Até hoje eu me emociono quando eu lembro como o acompanhamento com a nutricionista mudou a vida dele. Ver ele pegar na colher para comer, uma coisa que ele não fazia mais, não tem preço", declara Cleonice, a voz embargada pela emoção que ainda vive na memória.
O Brasil está mais atento ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dados do Censo de 2022 revelam que aproximadamente 2,4 milhões de brasileiros possuem o diagnóstico. Com a crescente conscientização, o foco avança da busca pelo diagnóstico para a importância crucial do acompanhamento contínuo e especializado, que tem se mostrado decisivo para o desenvolvimento dessas crianças.
Mais do que um rótulo, o diagnóstico precoce é a chave que abre as portas para um futuro de possibilidades. Ele permite o acesso a uma rede de terapias essenciais que potencializam habilidades, superam desafios e melhoram significativamente a qualidade de vida não apenas da criança, mas de toda a família.
A história da pequena Aylla Marilia, de 5 anos, é um testemunho desse impacto. Diagnosticada aos 2 anos com TEA de nível de suporte 3 (que requer acompanhamento substancial), ela iniciou logo uma intensa jornada de terapias. Sua mãe, Aline Dyanna Vieira dos Santos, compartilha a emocionante trajetória e os avanços conquistados passo a passo.
“Ainda é cedo para falar de uma melhora elevada, pois o caminho é contínuo, mas já vemos avanços claros, especialmente nas questões social e alimentar, sem dúvida”, relata Aline, com esperança.
Um dos desafios era a seletividade alimentar severa. Com o acompanhamento especializado de uma nutricionista, Aylla começou a aceitar novos alimentos, transformando a hora da refeição de um momento desafiador para uma conquista diária. Além da nutrição, a menina conta com uma rede de apoio robusta: psicomotricista, terapeuta ocupacional, psicóloga, fonoaudióloga e fisioterapeuta.
Cada profissional atua de forma integrada, trabalhando para desenvolver sua comunicação, interação social, coordenação motora e autonomia. A história de Aylla ilustra que, após o diagnóstico, começa uma jornada de paciência, dedicação e, principalmente, de celebração de cada pequena vitória—um olhar, um novo sabor aceito, uma palavra dita, um gesto de carinho.
Para Márcia Ferreira, diretora executiva da área de TEA, os atendimentos especializados em Aracaju são fundamentais para o avanço clínico dos pacientes. “Temos um trabalho integral e direcionado para nossos clientes. Acompanhar o desenvolvimento deles é importante pois é reflexo do nosso trabalho feito com muita dedicação”.
Sobre a Hapvida
Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 73 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 86 hospitais, 80 prontos atendimentos, 365 clínicas médicas e 301 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
Ascom Hapvida