Forró sertanejo e arrocha comandam sétima noite do Forró Caju 2025

A sétima noite do Forró Caju 2025 foi marcada por uma mistura vibrante de ritmos, onde o forró, o arrocha e o sertanejo tomaram conta da Praça Hilton Lopes, nos Mercados. O público de mais de 25 mil pessoas cantou e dançou sem descanso ao som de Simone Mendes, Devinho Novaes, Mariana Fagundes, banda Baú das Antigas e Mikael Santos.
Com um repertório carregado de nostalgia, a banda Baú das Antigas, de Aracaju, abriu a noite de shows comemorando 10 anos de trajetória. O grupo, formado por Fernanda Binderlin, Robson Diniz, Sabrina Reis e Cris Fernandes, levou ao palco uma seleção especial para celebrar o forró das antigas. “A gente está na estrada resgatando o melhor do forró das antigas, aquele forró de qualidade, com músicas que fizeram história”, destacou Fernanda. Robson complementou explicando que a apresentação foi pensada para relembrar sucessos do final dos anos 1990 e início dos anos 2000. “Preparamos um mix com as bandas que marcaram essa fase, como Mastruz com Leite, Magníficos e Calcinha Preta. Um repertório especial para a galera forrozeira aproveitar ao máximo aqui no Forró Caju”.
Quem também levou romantismo ao Palco Luiz Gonzaga foi a cantora sertaneja Mariana Fagundes. A artista não escondeu seu carinho por Aracaju e destacou que a proposta é “fazer todo mundo feliz”. Mariana aproveitou para falar do seu mais novo projeto, o EP Na Vibe II, que ganhará também uma versão em DVD. “A gente planejou por um ano inteiro e, no finalzinho de julho, vem o grande lançamento do DVD completo. Foi um trabalho pensado com muito amor e dedicação, com músicas que eu amo cantar. Participei da composição junto com a galera e vivi cada detalhe desse processo tão especial para mim”, destacou.
Em seguida, Devinho Novaes levou o melhor do arrocha para o público que lotou a Praça dos Mercados. Antes de subir ao palco, o cantor, que é aracajuano e cresceu no bairro Japãozinho, prometeu muito TBT e o “Devinho do velho testamento”. O artista comemorou a volta ao Forró Caju, onde se apresentou pela última vez em 2019, e comentou sobre o momento atual de sua carreira. “A gente batalhou muito para chegar até aqui. Sempre tive o sonho de ser cantor e, graças a Deus, estou vivendo essa fase tão especial junto com o sucesso que conquistamos”, destacou, relembrando sua trajetória e as portas abertas para o arrocha sergipano. “Fico muito feliz, porque somos uma inspiração para muitos que estão começando e dizem: ‘Comecei por causa do Devinho Novaes’. Também tive grandes amigos no início, e isso ajuda o movimento a crescer e fortalece a personalidade de cada artista. Hoje me sinto honrado e grato por esse reconhecimento”.
Com carisma e energia de sobra, a cantora Simone Mendes não decepcionou e entregou uma noite marcada por intensidade e conexão com o público. “Eu amo Aracaju e não é de hoje, todo mundo sabe. Vai ser uma noite única, com todas as minhas músicas e só quero sentir a energia e o carinho do meu povo aqui presente”, disse antes de subir ao palco. A artista também falou das demonstrações de amor que recebe dos fãs durante suas apresentações, como presentes inusitados. O último deles foi um carneiro, carinhosamente batizado de Kaká, nome do marido dela. “Fico muito feliz com todo esse amor e carinho. A gente se diverte junto, o público adora e isso faz toda a diferença para mim”, destacou. No camarim, Simone ainda foi presenteada com o Passaporte de Aracaju, uma iniciativa de incentivo ao turismo que destaca os principais pontos da cidade. “Já escolhi para onde eu vou: o Mercado Municipal, adoro artesanato”, disse, agradecendo o presente.
Fechando a noite, o cantor sergipano Mikael Santos manteve a energia e embalou o público ao som do brega. Estreando no Forró Caju, ele destacou a importância desse momento para sua carreira. “Hoje é um dia muito especial para mim. Preparei um show pra minha galera e quero dizer que é uma felicidade imensa estar aqui pela primeira vez no Forró Caju. É a realização de um sonho e tenho certeza de que não vou decepcionar o público”, destacou o artista de 23 anos. Mikael também comentou sobre sua trajetória. “É a minha história. Já são sete anos de estrada, venho do povo e tudo o que venho construindo, graças a Deus, é com muito trabalho, força e persistência”, concluiu.
Fonte: PMA

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