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Mulher é indiciada por fraudes patrimoniais de R$ 1,4 milhão em Sergipe

Suspeita usava vínculos pessoais para falsificar assinaturas, incluir vítimas como sócias sem consentimento e gerar dívidas que ultrapassam R$ 1,4 milhão

Por Redação Sergipe Notícias Publicado em 05/12/2025 às 11:37
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Mulher é indiciada por fraudes patrimoniais de R$ 1,4 milhão em Sergipe

A Polícia Civil de Sergipe, por meio da Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), unidade vinculada ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), divulgou nesta quinta-feira, 4, que concluiu o inquérito policial que apurou um complexo esquema de fraudes patrimoniais feito por uma mulher. Segundo as investigações, ela se aproveitava da relação de proximidade com ex-cônjuges e funcionários de suas próprias empresas para obter vantagens ilícitas.

De acordo com a polícia, a indiciada inseria as vítimas como proprietárias de suas empresas sem qualquer autorização, com o objetivo de obter benefícios futuros em nome delas. Em diversas situações, iniciadas em 2019, ela teria falsificado assinaturas e, em outras, constrangido as vítimas a assinarem documentos sem conhecimento prévio do conteúdo.

Como consequência, vários envolvidos passaram a responder a processos de execução, enfrentando penhoras de bens e outros constrangimentos judiciais, mesmo sem terem participado de qualquer transação comercial. Embora possuísse patrimônio expressivo, a investigada deixou de quitar dívidas contraídas com instituições financeiras e órgãos públicos, transferindo os prejuízos a terceiros.

O inquérito reúne depoimentos das vítimas, laudo pericial que confirma as falsificações e vasta documentação que comprova as dívidas geradas. Durante as apurações, surgiram ainda indícios de que a investigada planejava assumir novos negócios em outro país e que tentou influenciar uma das testemunhas a não comparecer à delegacia — fatores que reforçaram o risco de continuidade das práticas ilícitas.

Diante da gravidade dos fatos e da possibilidade de dissipação de patrimônio, as vítimas apresentaram representação criminal e a Polícia Civil pediu o sequestro e a indisponibilidade de bens da investigada. A Justiça acatou o pedido, determinando o bloqueio de ativos financeiros e a constrição patrimonial até o montante de R$ 1,4 milhão, valor que corresponde ao prejuízo causado.

A Polícia Civil de Sergipe reforça seu compromisso com a proteção do patrimônio dos cidadãos e com a responsabilização de autores de crimes de fraude e estelionato, especialmente em casos que envolvem abuso de confiança e manipulação de vínculos pessoais.

 

 

Fonte: Infonet

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