Alckmin defende diálogo e negociação e fala em 'abrir mais mercado' para frear tarifaço de Trump

Vice-presidente, que é ministro da Indústria e Comércio, vai ao México para ampliar relação bilateral. Fala é no contexto de medidas positivas da semana, como socorro do BNDES e alívio para produtos derivados de aço e alumínio.

Publicado em 24/08/2025 às 05:57

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou neste sábado (23) que tenta "permanentemente" derrubar as tarifas impostas a produtos brasileiros pelos Estados Unidos. "Se depender de nós, (o tarifaço) acaba amanhã." Para isso, Alckmin, que também é ministro da Indústria e Comércio, defende diversificar as soluções.

"O trabalho é esse. Diálogo e negociação. Entendemos que tem espaço para ter mais produtos excluídos (do tarifaço) e para ter uma alíquota mais baixa", afirmou o vice.

Nesta semana, o ministro anunciou que o Departamento de Comércio dos EUA enquadrou produtos brasileiros derivados do aço e do alumínio sob a mesma taxa que é aplicada ao resto do mundo, fora dos 50%.

"Isso ajuda na competitividade de tudo o que tem aço e alumínio, máquina, retroescavadeira, motocicleta", disse.

Além disso, o governo tomou medidas de socorro aos exportadores brasileiros atingidos pelo tarifaço. O BNDES anunciou o aumento em R$ 10 bilhões do crédito disponível. O valor, que era de R$ 30 bilhões, passou para R$ 40 bilhões.

O vice-presidente falou também em "abrir mais mercado". Na terça-feira (26), Alckmin vai para o México, com o objetivo de ampliar as relações comerciais entre os dois países. "Nós temos uma corrente de comércio com o México significativa. Podemos fazer crescer essa corrente, biocombustível, energia, SAF (combustível sustentável de aviação), aparelhos médicos, toda a parte de complexo de saúde, agroindústria."

As declarações foram dadas em São Paulo, em evento do programa Carro Sustentável, de redução de impostos para veículos menos poluentes.

 
 Fonte: G1
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