Para a gestão 2025-2028 da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), um novo ciclo de liderança foi apresentado em cerimônia realizada no último dia 13 na sede da ABMES, em Brasília. Além do retorno de Janguiê Diniz à presidência da entidade, houve a transição do professor Celso Niskier para a presidência do Conselho de Administração.

Na ocasião, a nova composição da diretoria, formada por 84 representantes de centros universitários, universidades e faculdades de todo o Brasil, dentre eles, o da Universidade Tiradentes (Unit), tendo o vice-reitor, professor Jouberto Uchôa Junior, empossado como conselheiro. 

“Esse marco representa a força do Nordeste, em especial de Sergipe, em um grupo estratégico que contribui com decisões, diretrizes e aconselhamentos para a entidade, que, por sua vez, representa todas as instituições privadas de ensino superior no Brasil, propondo melhorias para o ensino superior privado no país”, pontua o vice-reitor da Unit, e conselheiro da ABMES, professor Uchôa Junior.

“Hoje, através de Junior, estamos ocupando uma vaga dentro do conselho de uma das principais Associações que se interessa pelos direitos, desafios e conquistas do setor, que dialogam sobre políticas públicas com o MEC e outras entidades. Então, eu vejo que é uma inserção importante da Unit, pois significa estar dentro e à frente das discussões dos principais problemas do ensino superior privado do Brasil”, afirma o diretor acadêmico da Unit, professor Marcos Wandir Lobão, que prestigiou a cerimônia.

Com a posse da chapa Autonomia e Ação, a entidade inicia uma nova fase sob a liderança de Janguiê Diniz, eleito por aclamação para o cargo de diretor-presidente. Fundador do Grupo Ser Educacional e com mais de duas décadas de atuação na ABMES, Diniz reassume o comando com o compromisso de intensificar a defesa da educação superior particular, ampliar a articulação institucional e consolidar uma atuação firme e independente.

Durante o discurso, Diniz ressaltou a urgência de enfrentar os desafios contemporâneos do setor. “Nosso propósito é autonomia e ação. Vamos atuar junto aos órgãos públicos com firmeza e independência, mas com espírito construtivo, defendendo os interesses das mantenedoras do ensino superior”, declarou. 

Reafirmando o papel estratégico da ABMES na construção de políticas públicas, Diniz foi direto ao criticar discursos desinformados sobre o setor. “A presidência será propositiva, mas não aceitará passivamente calúnias ou informações distorcidas sobre a educação superior particular”, garantiu.

Entre as prioridades da nova gestão estão a modernização do marco regulatório e dos instrumentos de avaliação do MEC e do Inep, a criação de escritórios regionais, como em São Paulo, a valorização da educação híbrida e das metodologias pedagógicas ativas, a defesa de uma EAD ética, conectada e de qualidade, a ampliação do financiamento estudantil com foco social e a presença institucional em colegiados e fóruns estratégicos.

Transição

Após dois mandatos como diretor-presidente, Celso Niskier encerrou sua gestão com um discurso emocionado de gratidão e reconhecimento coletivo. “Penso que hoje, seis anos depois, estamos com a ABMES muito mais forte, mais unida, mais consolidada — numa chapa que representa a diversidade e a força do setor”, analisou.

Reitor da UniCarioca, membro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) e referência em inteligência artificial e inovação educacional, Niskier destacou a evolução institucional da entidade. “Conseguimos ampliar nossa interlocução com os poderes da República e com o CNE, sempre pautados pela técnica, pela ética e pela responsabilidade institucional”, pontuou.

Com informações da ABMES

Autora: Raquel Passos

Asscom Unit

FOTOS: ACERVO ABMES