Divulgação/ Unit

A cada semestre, renova-se a troca de culturas e conhecimentos entre a Universidade Tiradentes (Unit) e universidades de outros países, que enviam seus alunos ao Brasil para um período de mobilidade acadêmica, no qual eles realizam parte das disciplinas de seus cursos em uma instituição parceira. Esta atividade é possível através de programas e parcerias firmadas pela Gerência de Relações Internacionais da Unit, os quais também permitem que alunos da instituição também façam mobilidade fora do Brasil, sem custos adicionais.

Nesta semana, uma turma de nove estudantes estrangeiros chegou a Aracaju para uma temporada de estudos. Eles foram acolhidos na última terça-feira, 27, em um café-da-manhã no Tiradentes Innovation Center, em Aracaju. Ali, todos foram apresentados aos professores e coordenadores de área ligados a seus cursos, bem como aos alunos do Programa Buddy, que envolve alunos da Unit na prestação de assistência e acompanhamento dos colegas estrangeiros durante o intercâmbio. Em seguida, eles fizeram uma visita ao Museu da Gente Sergipana, onde puderam conhecer um pouco da cultura e das tradições do nosso estado.

Dois dos intercambistas são alunos de Direito da Universidad de Valladolid, na Espanha, e permanecerão duas semanas em Sergipe, fazendo pesquisas para um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), dentro do Programa Laboratório Social. É um estudo comparado sobre a insegurança alimentar na comunidade indígena Xocó, em Porto da Folha, e nos bairros ciganos da cidade espanhola.

“Para eles, conhecer a realidade da população Xocó será uma experiência enriquecedora. Uma coisa é estudar nos livros e em resultados de pesquisa, mas eles vão poder conversar com a própria comunidade e também compartilhar essa realidade com os alunos da nossa universidade”, diz o professor Fran Espinoza, do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGD) da Unit e orientador do estudo. “A princípio, pensávamos que iria ser só estudar em Valladolid e nos deram a oportunidade de vir ao Brasil, para conhecer essas comunidades e fazer um trabalho de campo. Temos a expectativa de poder realmente conhecer qual é a situação, falando com as pessoas que a padecem”, explica o estudante espanhol Jaime Gómez.

Os outros sete intercambistas, participantes do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI), vieram de instituições do México, da Colômbia e do Peru e vão fazer na Unit um semestre acadêmico de seus respectivos cursos. “Vim pelas pessoas, que são muito amáveis, e pela universidade, que vem me tratando muito bem, e estou comovida por isso. Os professores estão me ensinando a atuar na pesquisa, e estou aprendendo outro idioma, porque o português.ainda é um idioma pouco comum na América Latina”, afirma Priscila Rosario, aluna de Farmácia da Universidad Católica de Santa Maria, em Arequipa (Peru).


Troca de experiências

Para os alunos que participam do Programa Buddy, a aproximação com os colegas estrangeiros também ajuda a ampliar os conhecimentos. “É uma oportunidade bastante única de você conhecer pessoas de fora, mesmo aqui na universidade. Além de aprimorar a língua, você aprimora também outras coisas. Percebo que eu estou me tornando uma pessoa muito mais comunicável agora, por estar me forçando a falar com outras pessoas, a sair da minha zona de conforto”, define a estudante Maria Luiza França Bezerra, do quarto período de Farmácia da Unit.

Para a professora Cinthia Meirelles, do curso de Farmácia, a presença dos intercambistas é um reconhecimento do potencial e dos diferenciais da Unit. “O que vai agregar para os professores e para o aluno é a troca de experiências e de culturas, de como os saberes da farmácia lá no Peru vão contribuir aqui e a gente para eles. Já tivemos a oportunidade de receber um aluno da Espanha, e foi muito positivo no sentido dos alunos conhecerem como é que funciona o mundo farmacêutico na Europa. E agora, conheceremos aqui dentro da América do Sul”, destaca ela.


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