Por mais que o país esteja cada vez mais polarizado entre Lula e Bolsonaro e com a pouca expressividade de nomes alternativos que formariam a terceira via, foram registrados após as convenções partidárias, 12 candidatos ao cargo de presidente da República.

São eles: Ciro Gomes (PDT), Constituinte Eymael (DC), Felipe D’Ávila (NOVO), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Léo Pericles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (UNIÃO) e Vera (PSTU).

O efeito da polarização entre o atual presidente da República e o ex-presidente atingiu diretamente a formação das coligações. Ciro Gomes, Felipe D’Ávila, Léo Péricles, Pablo Marçal, Roberto Jefferson, Sofia Manzano, Soraya Thronicke e Vera não possuem base de apoio além do seu partido para o pleito deste ano, formando chapas tidas como puro-sangue.

Bolsonaro, até o momento, conta com o apoio dos partidos: PP e Republicanos, além do seu partido, o PL, em nível nacional. Tendo apoios locais dissolvidos em outras siglas que, inclusive, apresentam candidatos à presidência, a exemplo do União Brasil e do MDB.

O MDB também possui uma ala “Lulista”, com forte presença no Nordeste, principalmente. O partido, que tem como candidata Simone Tebet, única candidata fora da polarização que conseguiu formar uma coligação, com o apoio da federação formada pelo PSDB e Cidadania.

Já Lula possui, atualmente, a maior coligação de sua vasta história política. Favorecido pelo posicionamento nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente possui o apoio do PC do B, PV, PSOL, Rede, Solidariedade, AGIR, PSB e AVANTE.

Além disso, dialoga com o PSD, um partido que, assim como o MDB, possui setores favoráveis e desfavoráveis à aliança com o partido e que, nacionalmente, pode se posicionar favorável ao petista.