As férias além de direito constituído para o trabalhador, também é um período livre de compromisso profissional para o sujeito que trabalhou ao longo de um ano. O indivíduo pode sentir-se livre para resolver questões pessoais, viajar ou fazer o que acha prioritário.

Sobretudo, as férias cumprem um papel muito importante para o descanso físico e imprescindível para o descanso psicológico, porém, não adianta tirar férias e não se desligar do trabalho. Este desligamento deve ser mental, sem as preocupações do dia a dia. A psicóloga do Hapvida, Sarah Lopes, fala sobre esses benefícios.

“Geralmente, de acordo com a lei trabalhista em vigor, o período proposto para as férias é de 20 ou 30 dias. Há quem diga que este período é curto, mas, este tempo de descanso, mesmo quando há alguma viagem é mais que suficiente para recarregar as energias e ganhar um novo ritmo no próprio ambiente de trabalho. Caso este tempo não seja suficiente, é porque pode existir algum conflito em ambiente laboral que deve ser revisto, até porque, o ambiente de trabalho deve ser algo que as pessoas estejam confortáveis, e se sintam bem. As férias compõem um complemento para todo o período em que é necessário trabalhar”, explica.

Além dos cuidados com o físico e o psicológico, as férias pode ser um momento importante para o planejamento anual. “É hora de estabelecer metas, pois, quando não existem metas a serem alcançadas, se perde o objetivo do viver, e essas metas, não precisam necessariamente ser materiais, podem ser metas de vida também, como a mudança do estilo de vida e até mesmo do trabalho. Entretanto, é preciso salientar que este planejamento não pode ser algo imutável, não se pode estar obcecado integralmente pelo seu plano para o novo ano que se inicia, até porque, todo indivíduo deve ter a capacidade de se replanejar diariamente.”, ressalta.