Dados de contingência da pandemia são apresentados à comunidade acadêmica

Publiciado em 12/05/2022 as 14:47

“O sucesso que a cidade de Aracaju teve na gestão da pandemia de Covid-19 foi resultado do planejamento e execução do plano de contingência da Secretaria Municipal de Saúde”. É assim que a gestora da pasta de Aracaju, Dra. Waneska Barboza, abre sua fala para alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente (PSA) da Universidade Tiradentes.

O aluno de doutorado em Saúde e Ambiente, Galileu Santos, questionou a secretária sobre o que a pandemia vai deixar de legado para a sociedade. “Muitos aprendizados ficarão. Um deles é o uso da máscara que para nós do mundo ocidental ainda é algo novo. Com a pandemia, a máscara se transformou no objeto de lembrança para que eu me proteja e possa  proteger o outro de uma doença. Isso já estava nos livros e em outras partes do mundo já eram praticadas, mas nós aqui ainda não”, afirma a secretária.

Outro ensinamento, segundo Dra. Waneska Barboza, é que a tecnologia vai fazer parte do dia a dia da saúde a partir de agora. “Sabíamos que uma hora ou outra a tecnologia iria ampliar as possibilidades na área da saúde, mas nunca pensamos que seria tão rápido como foi durante a pandemia. Hoje, é possível fazer consultas online ou até mesmo contratar especialistas que vão monitorar e treinar a equipe de qualquer lugar do mundo. Podemos dizer que paradigmas foram quebrados em favor da saúde”, disse a secretária.

O trabalho de coleta e disponibilização de dados foi parabenizado pela coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente da Unit, Dra Margarete Zanardo. “O diálogo entre pesquisa e a gestão pública em saúde é de extrema importância, pois é por meio dessa interação que são criadas oportunidades para a sociedade. As pesquisas realizadas pelos alunos só foram possíveis porque existe a facilidade de acesso a dados e informações sobre a pandemia”, relata a coordenadora. 

“A aula de Dra. Waneska apresentou os dados do plano de contingência com as ações intersetoriais de planejamento e de inovação realizadas pela secretaria. Com essas informações, foi possível impactar a produção de ciência ajudando a conhecer mais sobre a patologia possibilitando intervenções futuras. Não podemos esquecer que a ciência deve vir em primeiro lugar”, avaliou a estudante de mestrado Gilneia Santana.

Asscom Unit