HPV: Hapvida realiza exame com tecnologia de ponta para auxiliar a prevenção do câncer

O papilomavírus humano (HPV) possui mais de 200 variações, algumas delas associadas a um alto risco de desenvolvimento de câncer. Identificar a genotipagem por meio de um exame de rastreamento é fundamental para prevenir complicações. A Hapvida utiliza um equipamento de última geração capaz de detectar subtipos de baixo e de alto risco que podem afetar a região genital e estar relacionados ao desenvolvimento de cânceres no útero, na vagina, na vulva, no ânus, no pênis, na orofaringe e na boca.
Esse diagnóstico é realizado nos dois Núcleos Técnicos Operacionais (NTOs) da companhia, superlaboratórios que se destacam pela inovação, alta tecnologia e qualidade na análise diagnóstica. “Realizamos esse exame internamente por meio da biologia molecular, utilizando equipamentos que garantem a entrega do resultado em poucas horas. Nosso compromisso é oferecer tecnologia de ponta, controle de qualidade e agilidade, permitindo que o paciente inicie seu tratamento o quanto antes”, explica Louise Fabri, gerente dos NTOs da Hapvida.
O exame utiliza metodologias de alta sensibilidade e especificidade, permitindo a detecção precoce de lesões antes que evoluam para um câncer.
"As triagens tradicionais apenas informam a presença ou não do vírus, enquanto essa técnica fornece informações detalhadas sobre o genótipo do HPV, permitindo que os médicos avaliem o grau de risco e tracem um plano terapêutico personalizado", informa Cidéria Costa, diretora executiva de Medicina Diagnóstica da Hapvida.
Estima-se que, até o fim de 2025, sejam realizados, via NTO, mais de 12 mil exames utilizando essa tecnologia.
HPV e o câncer de colo de útero
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente entre as mulheres no Brasil, ficando atrás apenas das neoplasias mamárias e colorretais.
Embora seja uma doença grave, o câncer do colo do útero pode ser prevenido de maneira eficaz por meio da vacinação contra o HPV (disponível no SUS) e do rastreamento regular da condição. O INCA estima que, no Brasil, mais de 16 mil novos casos sejam diagnosticados anualmente e cerca de cinco mil mulheres morram em decorrência da doença. Cerca de 99% dos casos estão relacionados à infecção pelo papilomavírus humano, especialmente pelos tipos de alto risco.
Para o médico ginecologista obstetra da Hapvida, Leonardo Coelho, a morte por câncer de colo de útero está entre as primeiras posições – a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres, segundo o Ministério da Saúde –, mesmo com alto potencial de prevenção, pois muitas pacientes recebem o diagnóstico com a doença já avançada.
“A maioria das lesões precursoras são assintomáticas, descobertas durante o exame. A recomendação do início do rastreamento, com ausência de sintomas, é a partir dos 21 anos de idade. Caso a mulher identifique alguma lesão na região genital, ou tenha dúvidas, a consulta pode (e deve) ser antecipada para qualquer momento incluindo a adolescência”, orienta o especialista.
Mesmo assintomático nos estágios iniciais, o câncer de colo do útero pode provocar sintomas à medida que avança, como sangramento vaginal anormal, especialmente após relações sexuais, corrimento com odor forte, dor pélvica persistente e desconforto durante o ato sexual.
Ascom Hapvida

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