O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve as prisões domiciliares de oito condenados pela trama golpista após audiência de custódia realizada na noite deste sábado (27).
As ordens judiciais foram cumpridas em sete estados, sendo o Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins, além do Distrito Federal, e contou com o apoio do Exército em parte das diligências.
Além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares como a proibição de uso de redes sociais, de contato com outros investigados, a entrega de passaportes, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo e a proibição de visitas.
Entre os alvos estavam:
- Ailton Golçalves Moraes Barros
- Angelo Martins Denicoli
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Guilherme Marques Almeida
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Filipe Martins
- Marília Ferreira de Alencar
- Bernardo Corrêa
- Sergio Cavaliere
- Fabricio Moreira de Bastos
Dentre os alvos, Cesar Moretzsohn Rocha não foi localizado e é considerado foragido.
Já Guilherme Marques Almeida, a princípio não estava no estado que constava no mandado. No entanto, o alvo se apresentou posteriormente e agora também cumpre a prisão domiciliar.
A decisão de Moraes aconteceu após a prisão do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, que estava com medida cautelar e fugiu para o Paraguai
Silvinei foi detido na madrugada de sexta-feira (26), quando tentava embarcar em voo que faria escala no Panamá e iria para El Salvador.
Informações preliminares dão conta de que o ex-diretor rompeu a tornozeleira e viajou de carro de Santa Catarina ao Paraguai. Para embarcar no voo, ele tentou usar a identidade de um paraguaio que teve o documento extraviado.




