A Federação Única dos Petroleiros (FUP) comunicou à Petrobrás e às suas subsidiárias (Transpetro, PBio, Ansa, Termobahia e TBG) o resultado das assembleias, que rejeitaram enfaticamente a contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada no dia 16 de outubro e aprovaram estado de greve e assembleia permanente.
O comunicado cobra a retomada das negociações no próximo dia 11, quando a Petrobrás se reunirá com as representações sindicais para responder aos questionamentos feitos em relação ao novo PDV e às mudanças na jornada de trabalho dos médicos e odontologistas.
No documento enviado às empresas do Sistema, a FUP também informa que a categoria referendou nas assembleias os três eixos de luta da campanha reivindicatória:
Que a Petrobrás apresente uma proposta concreta para resolver os planos de equacionamento dos déficits da Petros (PEDs);
Que o ACT reflita a distribuição da riqueza gerada pelos trabalhadores, garantindo condições dignas de trabalho, saúde e segurança, sem ajuste fiscal sobre salários e carreiras;
Em defesa da Pauta pelo Brasil Soberano e contra as privatizações e o novo modelo de negócios que está sendo implementado pela diretoria da Petrobrás.
PLR 2019
As assembleias também aprovaram a quitação da PLR 2019, um pleito que as entidades sindicais cobravam há mais de cinco anos e que foi, finalmente, reconhecido pela gestão da Petrobrás. Por meio de uma proposta construída em mesa pela FUP, o acordo garantiu um valor igual para os trabalhadores de todo o Sistema Petrobrás, uma conquista que reafirma a solidariedade de classe da categoria.
Fonte: Destaque Notícias




