Pesquisadora da Unit foi contemplada com bolsa de doutorado pela Fulbright Brasil

Publiciado em 24/01/2022 as 11:42

A pesquisadora sergipana do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos da Universidade Tiradentes, Tamires Menezes, foi selecionada pelo programa Fulbright Brasil em parceria com a Fulbright Foreign Scholarship Board (FFSB), nos Estados Unidos, e receberá uma bolsa de Doctoral Dissertation Research Award (DDRA).

 

Com um processo seletivo bastante acirrado dividido em três etapas, apenas 40 bolsistas foram contemplados. A seleção contou com avaliação das cartas de recomendação, currículo do aluno e orientadores, carta de aceite do orientador (a) na instituição dos EUA, entre outros pré-requisitos. Além disso, também foi realizada a análise do estudo e objetivo da pesquisa e, por fim, a entrevista. O Programa Fulbright é um dos programas mais reconhecidos mundialmente.

 

“Eu já tinha muita vontade em realizar uma parte da minha pesquisa fora do país e ter a oportunidade de trocar conhecimentos, habilidades e culturas. Assim, comecei a procurar e ler mais sobre os programas existentes. O Fulbright foi um dos que mais me chamou a atenção pela visão que o programa emprega e por ser um dos mais prestigiados programas de incentivo à educação intercultural do mundo, existente em mais de 140 países”, comenta Tamires.

 

“É importante salientar que nesse programa de doutorado sanduíche, a Fulbright seleciona estudantes do mundo inteiro para desenvolver parte de sua pesquisa nos EUA, abrindo editais em diferentes países. Além disso, não há separação por cursos ou áreas. Uma das visões do Fulbright é justamente a igualdade de oportunidades”, complementa a pesquisadora.

 

Tamires Menezes fará seu doutorado sanduíche na Universidade da Califórnia Berkeley, instituição de ensino que está entre as instituições de ensino superior que mais formaram e empregaram laureados com o Prêmio Nobel no mundo. A universidade aparece em rankings universitários como uma das três melhores em Engenharia do mundo.

 

“É uma oportunidade sem igual profissionalmente e pessoalmente, é uma honra. Além de realizar uma parte do meu projeto em umas das melhores universidades do mundo, com um dos melhores grupos de pesquisa do mundo, estarei estudando as estruturas que desenvolvo onde elas surgiram, na UC-Berkeley. Parece um sonho, ainda não acredito que é real”, salienta a pesquisadora.  

 

“Quando me inscrevi no processo, apesar da vontade e esperança de conseguir a bolsa, não acreditava realmente que seria possível. É um processo intenso, em outra língua e bastante concorrido, por ser um dos mais prestigiados programas de incentivo à educação intercultural do mundo e oferecer aos ‘Fulbrighters’ uma rede de apoio bastante efetiva em todo o processo. Além disso, a Fulbright incentiva muito a igualdade e não há separação por cursos ou áreas. Com isso, pesquisadores de todas as áreas concorrem a bolsas entre seus projetos”, acrescenta.

 

A pesquisa desenvolvida, Laboratório de Síntese de Materiais e Cromatografia (LSinCrom) do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP, é voltada para a desidratação de gás natural contendo altos teores de CO2, utilizando estruturas metalorgânicas – MOFs – sob a orientação dos professores Cesar Costapinto Santana, Sílvia Maria Egues e Juliana de Conto.

“O papel da instituição e do programa de pós-graduação é fundamental, pois você precisa se integrar com pesquisa que tenha impacto na sociedade, seja em qual área for. Além disso, e diria fundamentalmente, você precisa acreditar que tem capacidade profissional, acreditar em você e na pesquisa que você desenvolve. Para isso, destaco todos os professores do NUESC/LSINCROM, Cláudio Dariva, Elton Franceschi, Gustavo Borges e meus orientadores Cesar Santana, Silva Egues e Juliana de Conto, que nos ajudam a fazer pesquisa de alto nível. Em especial, deixar meu agradecimento ao professor Cesar Santana que conversou muito comigo sobre o programa Fulbright e que fez a ponte com o professor Jeffrey Reimer da UC-Berkeley”, completa.  

 

 

Da Ascom