Advogado de Sergipe é indiciado por crime sexual contra colega de profissão

A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP).

Publiciado em 21/03/2024 as 14:00
SSP/ Reprodução

O advogado e conselheiro da Ordem dos Advogados de Sergipe acusado por uma colega de trabalho por estupro, foi indiciado por crime sexual, em Aracaju. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, nesta quinta-feira (21). Em depoimento, a advogada afirmou que o crime aconteceu em janeiro, após ela aceitar uma carona do colega.

Segundo a SPP, o inquérito foi instaurado no dia 5 de março e durante a apuração dos fatos foram tomadas todas as decisões cabíveis ao caso como requisição de perícias, oitivas e análise de imagens.

Na última segunda-feira (18), a advogada Bruna Hollanda renunciou ao cargo de conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB-SE). Ela se pronunciou publicamente pela primeira vez, através de uma transmissão ao vivo em uma rede social e afirmou que o motivo da renuncia foi a falta de acolhimento pela OAB. Veja o vídeo.

Através de nota, a OAB/SE confirmou o recebimento da carta-renúncia da conselheira, afirmou que compreende a situação e lamentou a renúncia. Além disso, o texto afirmou que a Ordem adotou as medidas cabíveis ao caso.

Relembre
No boletim de ocorrência, obtido pelo g1, ela relata que, no dia 27 de janeiro, pediu ao suspeito, que foi seu colega de trabalho por sete anos, para acompanhá-la do bloquinho de carnaval, na Avenida Beira Mar, no Bairro Treze de Julho, até o prédio da sede da OAB, na Avenida Ivo do Prado, Zona Sul da capital, onde ela pegaria um carro de aplicativo, mas ele a teria oferecido uma carona. No caminho, disse que precisaria passar em casa antes de levar a vítima até seu destino. No apartamento, teria dado tapa no rosto e empurrado a vítima, e cometido o estupro em seguida.

Após alguns dias, ela procurou uma ginecologista, que constatou várias lesões na genitália, além de herpes. Ela registrou o caso no Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV).

À época, a OAB disse que afastou o suspeito do conselho, abriu um processo ético disciplinar.

Fonte: G1 Sergipe