Semanas após dois rompimentos seguidos na Adutora do São Francisco deixarem 881 mil pessoas na Grande Aracaju sem água por quatro dias, a conta chegou. E, para a surpresa de ninguém, ainda mais cara!
O problema na adutora, que começou no dia 12 de setembro e só teve o serviço normalizado gradualmente a partir do dia 15, veio acompanhado de uma promessa do Governo de Sergipe: “os dias sem oferecimento do serviço não serão cobrados nas contas de água da população ao final do mês” [confira aqui].
NE Notícias tem recebido inúmeras denúncias de moradores de Aracaju relatando cobranças que consideram abusivas nos boletos da Iguá, empresa que assumiu os serviços da Deso. Um consumidor, por exemplo, viu sua conta saltar de R$ 142,30 em agosto para R$ 211,25 em setembro, mesmo após o período sem abastecimento.
Na Farolândia, a situação parece ainda mais grave. Moradores que costumavam pagar a tarifa ‘mínima’ de R$ 80 relatam ter recebido faturas de R$ 300. Um deles desabafa que, durante a crise hídrica, só o condomínio onde mora precisou contratar 15 caminhões-pipa para suprir a falta de água. Ou seja, pagaram duas vezes.
A situação tem deixado os moradores angustiados, e não é pra menos.
Fonte: NE Notícias
