Vigilância Sanitária alerta sobre riscos dos alisantes capilares
Alisantes e ondulantes capilares são cosméticos que modificam quimicamente a estrutura do cabelo

Segundo a Rede de Vigilância Sanitária (REVISA), o produtos para alisamento de cabelo que contenham formol (formaldeído) ou ácido glioxílico são proibidos e representam sérios riscos à saúde de quem aplica e de quem recebe o procedimento.
Alisantes e ondulantes capilares são cosméticos que modificam quimicamente a estrutura do cabelo. Se usados de forma inadequada ou com substâncias irregulares, podem causar irritação na pele, queimaduras no couro cabeludo, queda dos fios, alergias, problemas respiratórios graves e até riscos permanentes à visão.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as únicas substâncias ativas autorizadas para alisamento ou ondulação de cabelos são: ácido tioglicólico e seus sais, ésteres do ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, potássio, lítio ou cálcio (associado a guanidina); sulfitos e bissulfitos inorgânicos, pirogalol e ácido tiolático.
A gerente de saneantes e cosméticos da Rede de Vigilância Sanitária (REVISA), Jacklene Andrade, explica que, para proteger a saúde de consumidores e profissionais, é essencial usar somente produtos registrados na Anvisa. “O formol só é permitido como conservante, em concentrações muito baixas (até 0,2%) ou como endurecedor de unhas (até 5%). Importante destacar que o órgão não regulamenta a técnica de uso, mas sim os produtos utilizados”, alertou.
Ela ressalta que a REVISA realiza fiscalizações regulares em distribuidoras de produtos e o comércio local. “Caso encontre irregularidades ou tenha dúvidas sobre um produto, o consumidor deve entrar em contato com a Vigilância ou registrar denúncia pelos canais de ouvidoria”, pontuou.
Além disso, adicionar formol a produtos prontos é infração sanitária (adulteração ou falsificação) e crime hediondo, de acordo com o artigo 273 do Código Penal. A SMS orienta que, em caso de alguma reação inesperada ou evento adverso, procure assistência médica. “Assim que possível, notifique a ocorrência à Anvisa e os órgãos fiscalizadores”, orientou Jacklene Andrade, gerente de saneantes e cosméticos da REVISA.
Como saber se o produto é regular?
Qualquer pessoa pode consultar se o produto é autorizado pela Anvisa. Basta ter em mãos o número do processo (que começa com 25351), o nome do produto ou o CNPJ da empresa. A pesquisa pode ser feita pelo sistema de consulta de alisantes registrados.
Fonte: PMA

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